Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Saúde

Surto de febre amarela evidencia precariedade na vigilância epidemiológica no Brasil

Em Pernambuco, a vigilância e o controle da doença são precários

19.jan.2018 às 06h56
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h41
Recife (PE)
Deyse Lemos
Um fator que precisa ser considerado é a descentralização do controle de endemias para os estados e municípios.

Um fator que precisa ser considerado é a descentralização do controle de endemias para os estados e municípios. - Ascom/Anvisa

O país está registrando mais um surto de febre amarela. Segundo o último boletim de monitoramento epidemiológico da doença, divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 8 de janeiro, de julho de 2017 até agora já foram confirmados 358 casos em Primatas Não Humanos (macacos) e 11 em humanos com quatro vítimas fatais. Os estados afetados são Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, que registra o maior número de casos, mais de 90%. 

Segundo o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco (Sindsep-PE), José Felipe Pereira, que trabalha no Ministério da Saúde há mais de 30 anos e tem uma larga experiência no controle de endemias, o Brasil tem epidemias da febre amarela desde a época colonial. Acontece que o país tinha controlado a doença em áreas urbanas, embora permanecesse em áreas silvestres. A novidade agora seria o reaparecimento da febre amarela nas cidades. Para ele, alguns fatores favoreceram, tais como o desmatamento, extrativismo e o turismo sem as devidas precauções. Além disso, é preciso considerar que a doença pode ser transmitida por inúmeros vetores, como Aedes aegypti, Aedes albopictus e Haemagogus, todos com caráter migratório.

Outro fator que precisa ser considerado é a descentralização do controle de endemias para os estados e municípios. “O problema não é a descentralização. O problema é que falta compromisso dos governos. Eles não mantém uma regularidade de vigilância epidemiológica. Eles agem como bombeiros para “apagar incêndios” quando tem surtos. Falta compromisso, equipamentos e insumos, além de qualificação constante dos profissionais envolvidos”, dispara o secretário geral do Sindsep-PE. Para ele, de fato a descentralização do controle de endemias acelerou os casos de epidemias, como exemplo, surtos anuais de dengue. Sem falar dos casos de zika e chikungunya

José Felipe Pereira teme que a febre amarela chegue a Pernambuco. “A vigilância de febre amarela aqui é precária. O estado não se faz o controle em Primatas Não Humanos, que é feito na maioria dos estados, inclusive nos que apresentam casos da doença. Então o problema é entrar em Pernambuco um animal ou mosquito infectado”, alerta.

Para evitar que a doença chegue a Pernambuco ou se espalhe por todo o país não existe mistério. A vacinação é o melhor caminho e é feita de forma gratuita pelo governo. Devem ser vacinadas todas as pessoas que vão para áreas consideradas de risco, como os estados onde foram registradas a doença, ou para a região amazônica. Um detalhe importante. A pessoa deve ser vacinada 10 dias antes de viajar para que a medicação possa fazer efeito. Então não perca tempo. Procure a rede pública de saúde em sua cidade e veja quais são os locais que possuem a vacina.

Em Recife, a vacina contra a febre amarela é disponibilizada na Policlínica Waldemar de Oliveira (Santo Amaro); IMIP; CISAM; Policlínica Amaury Coutinho (Campina do Barreto); Centro de Saúde Prof. Monteiro Moraes (Beberibe); Policlínica Albert Sabin (Tamarineira); Policlínica Lessa de Andrade (Madalena); Policlínica Agamenon Magalhães (Afogados); Hospital Geral de Areias; Centro de Saúde Dom Miguel de Lima Valverde (Boa Viagem); Centro de Saúde Vereador Romildo Gomes (Imbiribeira); USF do Pina; e Policlínica Clementino Fraga (Vasco da Gama).

Mais uma vez por falta de investimento em saúde pública, a dose da vacina contra a febre amarela será fracionada. Na prática, significa que a dose única (0,5 ml) que era aplicada antes servia para toda a vida e a fracionada (0,1 ml) tem validade de oito anos, de acordo com estudos realizados pelo Instituto Biomanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fabrica a vacina.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: brasildefatopefebreamarelasaúde
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

ARTIGO

Fototeca Mineira é resposta direta ao negacionismo de Romeu Zema

Influência política

Lula ignora números e afirma que agro é o ‘principal negócio do Brasil

DIVERSÃO E MÚSICA

Confira a programação cultural gratuita deste final de semana em João Pessoa

Ruas pegam fogo

Justiça da Bolívia acusa Evo Morales de cometer 8 crimes em protestos que bloquearam estradas

10 anos de prisão

Por unanimidade, STF nega recurso e mantém condenação de Zambelli

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.