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CRISE ARGENTINA

Medidas de Macri criam danos em longo prazo e desigualdade, afirma vencedor do Nobel

O economista Joseph Stiglitz critica empréstimo ao FMI e espera que o país consiga renegociar a dívida

10.set.2018 às 18h45
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h45
São Paulo (SP)
Redação
Economista acredita que plano econômico de Macri privilegia o mais rico e quem paga a conta são os mais pobres

Economista acredita que plano econômico de Macri privilegia o mais rico e quem paga a conta são os mais pobres - World Economic Forum via Wikimedia Commons

Em 2001, o estadunidense Joseph Stiglitz venceu o Prêmio Nobel de Economia ao refutar uma das teses centrais do pensamento econômico liberal, rebatendo o mito da “mão invisível do mercado” como força reguladora, e comprou uma briga com o Fundo Monetário Internacional, acusando-o de empurrar países subdesenvolvidos para o livre-mercado antes que possuam instituições democráticas e estáveis. Agora, em entrevista a Gerardo Lissardy, da BBC Brasil, o economista criticou as decisões econômicas de Mauricio Macri e mostrou preocupação com o aumento da desigualdade no Argentina.

Crítico ao “fundamentalismo do livre-mercado”, ele afirma que o presidente argentino errou ao cortar impostos sobre exportação – uma fonte importante de receita para o Estado – e contar com uma entrada de capitais internacionais que nunca aconteceu.

“Isso tudo encareceu os alimentos e reduziu os salários reais dos trabalhadores. Acabamos de falar em uma conferência sobre a importância de se diminuir a desigualdade. Essa foi uma medida que aumenta a desigualdade, porque reduz os impostos para os mais ricos e os mais pobres pagam o preço”, disse na entrevista. 

Em meio a uma crise econômica, com grande desvalorização do peso argentino e com uma taxa de juros de 60% ao ano, uma das maiores do mundo e que, segundo Stiglitz, atrai capitais “que vêm por um tempo e logo vão embora”, a Argentina se vê engessada “por más decisões econômicas” e medidas de austeridade que podem paralisar o país por muitos anos. A saída, segundo ele, pode ser renegociar a dívida contraída junto ao FMI, na ordem de US$ 50 bilhões (R$ 202 bilhões) e que ainda está sendo reada ao país sul-americano.

“Ao menos uma nova renegociação para adiar os pagamentos imediatos. Suspeito, no entanto, que diante da magnitude dos erros econômicos que foram cometidos nos últimos anos, teria que haver um perdão da dívida”, propõe, sem se esquecer que o país ou por um processo similar em 2001, quando anunciou que não pagaria a dívida externa.

Para o economista, os erros dos acordos ados foram “a austeridade excessiva, a perda da autonomia econômica nacional” e, apesar de haver condições “mais flexíveis”, “os termos do acordo de Macri com os credores e a enorme deferência depois da Argentina ter se sacrificado tanto foram exagerados. E criaram para a Argentina um problema futuro."

“Depois da crise de 2001, havia uma filosofia de que a Argentina deveria evitar endividar-se muito no exterior. E não foi uma coisa ruim que a Argentina tenha sido excluída dos mercados internacionais. Foi uma espécie de lição, que fez com a que Argentina enfrentasse as realidades orçamentárias. Não uma lição feita da melhor maneira, mas ao menos evitou uma pós-crise”, analisa o estadunidense.

Stiglitz também demonstrou preocupação que este “problema particular” da Argentina possa afetar outros países emergentes, em especial os vizinhos. “Há vários países, não vou dizer quais, que acredito que podem estar à beira de uma crise. Se houver um par de crises em um período curto, pode haver um efeito multiplicador e criar uma crise nos mercados emergentes. Por outro lado, os problemas poderiam permanecer locais. Em termos gerais, creio que há preocupações”.

*Com informações da BBC.

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: argentinafmimauricio macri
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