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ATENTADOS

Maduro diz que Venezuela ativou defesa contra “banho de sangue” planejado pelos EUA

Presidente venezuelano revelou detalhes sobre planos opositores para impedir realização das eleições legislativas

08.dez.2020 às 15h46
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello

Nicolás Maduro ainda assegurou que Obama se desculpou pessoalmente por ter imposto o bloqueio econômico contra a Venezuela em 2015. - Prensa Presidencial

O presidente venezuelano Nicolás Maduro deu uma coletiva a meios de comunicação internacionais para comentar o resultados das eleições legislativas do último domingo (6), quando o governo retomou a maior parte das cadeiras da Assembleia Nacional. 

Além de comentar os resultados do pleito, o mandatário revelou que teve de alterar seu local de votação de última hora para proteger-se de um atentado. "Recebi informação de inteligência da Colômbia de que iriam tentar me ass no dia das eleições. Inclusive de que Iván Duque havia participado desses planos”, declarou, fazendo referência ao presidente do país vizinho.

O chefe de Estado também afirmou que, desde o dia 22 de setembro, a Venezuela manteve vigente o plano de defesa nº 76, para impedir supostos planos desestabilizadores promovidos pela gestão de Donald Trump, em cooperação com a Colômbia e União Europeia.

Segundo Maduro, o plano descoberto pela inteligência venezuelana falava em um “Outubro vermelho”, com ações para gerar um banho de sangue no país e tinha como objetivo assassiná-lo, além de impedir a realização das eleições parlamentares.

“Fizeram tudo que podiam fazer, criaram focos em setembro, mas nunca conseguiram, graças às instituições democráticas e à unidade do nosso povo”, declarou o presidente.

Relembre: Ministério Público da Venezuela pede prisão a 22 pessoas por invasão de mercenários

Relação com Estados Unidos

O presidente venezuelano também reiterou sua disposição de diálogo com Joe Biden, que será o novo presidente dos Estados Unidos. Também que estaria aberto a retomar as mesas de negociação com setores opositores mediada pelo governo a Noruega.

Biden será o terceiro presidente estadunidense com o qual Nicolás Maduro se enfrentará. “Temos grandes amizades com movimentos sociais, mas não pudemos ter relações de amizade e respeito com os governos dos Estados Unidos” afirmou.

Obama disse que havia sido um erro e que iria consertar

Maduro disse que tinha expectativa de estabelecer relações menos hostis durante o governo Obama, que, segundo ele, se desculpou pessoalmente por ter imposto um bloqueio econômico em 2015. “Obama disse que havia sido um erro e que iria consertar, no entanto, deixou as portas abertas para Trump atuar com sanha e crueldade.”

Segundo Maduro, o momento mais próximo de uma reunião com Donald Trump ocorreu em setembro de 2018. Os diálogos entre representantes de ambos governos teria iniciado depois da tentativa de assassinato contra Maduro em agosto do mesmo ano.

“Outro mundo poderia ter surgido de aí, mas há muita arrogância, prepotência e ódio dentro daqueles que dirigem órgãos estatais dos EUA”, disse.

Dolarização

No Dia de amor e lealdade à Hugo Chávez, determinado há oito anos, como uma homenagem à data do último discurso do ex-presidente antes do seu falecimento, em março de 2013, Maduro itiu que a revolução bolivariana vive um momento de refluxo.

“Reconheço que hoje retrocedemos em relação aos valores socialistas, mas a batalha não está perdida”, concluiu o presidente.

A dolarização forçada do país, a diminuição do desempenho eleitoral do PSUV e as dissidências dentro do próprio chavismo seriam uma expressão disso. No entanto, o mandatário deposita a principal causa no bloqueio econômico que diminuiu os ingressos dos cofres públicos de US$ 56 bilhões, em 2015, a menos de US$ 500 milhões neste ano.

“A construção da dimensão econômica do socialismo é a tarefa mais complexa e onde mais nos falta avançar. Se na Venezuela existisse uma economia mista, integrada e socialista, seria outra”, analisou Maduro.

Eleições

Com 98% da apuração finalizada, foram 6,2 milhões de votos para um universo de 20,7 milhões de eleitores, equivalente a 31% de participação.

O governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) retomou a maioria do parlamento com 68,4% dos votos. Enquanto a maior aliança opositora de direita obteve 17,5%.

 “Agora é que a Assembleia reflete a composição e os interesses da sociedade venezuelana. Nos últimos cinco anos não foi assim”, afirmou o mandatário que não quis comentar a alta taxa de abstenção do processo.

Maduro afirmou que a prioridade para o próximo período e a construção de uma rota eleitoral pacífica para as eleições de governadores em 2021 e as presidenciais em 2024.

Com a vitória do chavismo, o chefe de Estado assegurou que a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) deverá finalizar suas atividades até o final de dezembro para dar espaço à nova legislatura da AN.

A ANC foi eleita, em 2017, como uma alternativa aos atos violentos opositores, chamadas guarimbas. A proposta era de que as diferenças políticas seriam dirimidas em uma nova constituição. No entanto, três anos depois, os constituintes decidiram que apenas fariam emendas e reformas à atual carta magna.

A mais recente foi a "lei antibloqueio", proposta pelo governo bolivariano com o propósito de aumentar os ingressos do Estado através da flexibilização de leis de investimento estrangeiro no país e maior autonomia do Executivo no gerenciamento de ativos.

Entenda o contexto: Em seis anos de bloqueio, Venezuela foi alvo de 150 sanções e 11 tentativas de golpe

Repercussão internacional

Sobre os comunicados emitidos pelo chamado Grupo de Lima e pela União Europeia afirmando que o processo eleitoral seria fraudulento e apoiando uma consulta popular online promovida por Juan Guaidó para 12 de dezembro, o chefe de Estado assegurou que espera que mudem suas posturas.

“Acredito que políticos sensatos do mundo que apoiaram um falso governo interino devem ter conclusões sérias. Entre a razão e o orgulho se está impondo o orgulho, já que não retificaram um erro que cometeram entre 2019 e 2020”, disse.

Em 2022, quando Maduro chegará à metade do mandato, poderia ser ativado o mecanismo do referendo revogatório para tirá-lo da presidência. No entanto, Guaidó insiste em promover uma consulta online, sem qualquer base legal.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: estados unidoseuanicolas madurovenezuela
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