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Início Direitos Direitos Humanos

levante pela terra

No DF, indígenas aguardam julgamento que pode mudar regra das demarcações

"Toda a população brasileira será afetada caso esse projeto seja aprovado", afirma uma das organizadoras do acampamento

21.jun.2021 às 18h10
Brasília (DF)
Nayá Tawane

Indígenas do "Levante Pela Terra" fazem um ato simbólico em frente à FUNAI. - Nayá Tawane

Cerca de 1.500 indígenas estão acampados no "Levante pela Terra", desde a última semana, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para acompanhar julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) e votações no Congresso que podem alterar regras para demarcação de Terras Indígenas. 

Entre as principais pautas da mobilização estão o pedido de anulação do Marco Temporal no STF, e a luta contra o projeto de lei 490/2007, elaborado pela bancada ruralista, que ameaça anular as demarcações de Terras Indígenas, além de viabilizar a abertura dos territórios para o garimpo.

Kretã Kaingang, coordenador da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), expõe a urgência deste movimento.

“O levante é um chamado da terra a todos os povos do Brasil para que nós mostremos para esse genocida quem são os verdadeiros donos da terra. E estamos em Brasília para dizer fora Bolsonaro genocida, e seus projetos maquiavélicos contra as populações indígenas".

:: Entenda o “bolo de retrocessos” contra os indígenas que o PL 490 carrega ::

Os indígenas de mais de 45 povos do Brasil vêm realizando diversos atos, marchas e manifestações. Na mais recente ação, os indígenas protestaram em frente à Funai, pedindo uma conversa com o atual presidente da fundação, o delegado Marcelo Xavier, que segundo as lideranças do acampamento, chegou ao cargo por indicação da bancada ruralista e tem atuado contra os povos originários.

Assim que a marcha chegou ao prédio, os manifestantes foram recebidos por um cordão da Polícia Militar que impedia que os porta-vozes entrassem no órgão criado para atuar em defesa dos indígenas. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), com registro de imagens, os povos foram atacados com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.

:: Indígenas são recebidos com bombas na Funai em Brasília; veja vídeos ::

Todos os integrantes do acampamento já foram imunizados com as duas doses da vacina contra a covid-19, e estão seguindo os protocolos sanitários de distanciamento, uso de máscara e higienização constante das mãos.

O PL 490/2007 está previsto para entrar na pauta de votação da Câmara dos deputados na próxima terça-feira (22). Tamikuã Pataxó uma das organizadoras do "Levante Pela Terra", explica que a aprovação deste projeto significaria a morte dos povos indígenas.

“É um PL que vai fazer com que percamos mais vidas do que já estamos perdendo para este coronavírus. Porque vamos perder nossas águas e sem água nós não vivemos. Vamos perder nossas matas, e as pessoas acham que só os indígenas serão afetados. Isso não é verdade. Toda a população brasileira será afetada se esse projeto for aprovado”, afirma a liderança.

:: Indígenas reagem à repressão em Brasília e pedem saída do presidente da Funai ::

Já o julgamento que definirá o futuro das demarcações das Terras Indígenas no Brasil será retomado no dia 30 de junho no STF. A Corte vai avaliar a ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xogleng, no que diz respeito à Terra Indígena Ibirama – La Klãnõ.

Esta decisão servirá de diretriz para o governo federal e todas as instâncias sobre a demarcação e direitos territoriais dos povos originários. A estudante indígena de Ciências Sociais, na Universidade Federal de Santa Catarina, Laura Parintintin, reafirma a importância da mobilização do acampamento em Brasília.

“A luta por demarcação de terras é a pauta principal. Se a nossa terra deixar de existir, nós deixamos de existir. A terra para nós é vida e a vida nos faz estar aqui, por isso é importante estarmos aqui junto com esse movimento.”

As delegações do "Levante pela Terra" pretendem continuar acampadas até que haja vitória nas reivindicações.

Editado por: Isa Chedid e Vivian Virissimo
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