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Maio do trabalhador

Artigo | É hora de organizar para mudar

muitos trabalhadores ainda não conseguem se enxergar na luta de classes e de enfrentamento ao capital

03.maio.2022 às 10h08
Fortaleza, CE
Iris Carvalho

Não se trata do "dia do trabalho", e sim do "dia de luta do trabalhador", reforça historiador - Reprodução

Já disse Marx que ‘a história de toda sociedade até aqui é a história da luta de classe’, e ao sair às ruas em manifestação pelo dia internacional do trabalho, percebemos como muitos trabalhadores não conseguem se enxergar dentro desse contexto de luta de classes e de enfrentamento ao capital.

Dos muitos relatos de construção dessa data tão histórica, cito o ascenso das massas dos trabalhadores em reivindicação de uma jornada de trabalho de 8 horas, já que trabalhavam, inclusive mulheres e crianças, cerca de 14 a 16 horas diárias, em situação precária nas grandes fabricas. Essas lutas começaram nos Estados Unidos mais logo impulsionaram outros países e permitiram a realização da 2ª internacional comunista tendo como base de debate o trabalhador e suas necessidades.

Percebo nas mobilizações de hoje alguns aspectos dessas lutas que marcaram a internacionalização do 1º de maio. Podemos até citar alguns contextos que sempre são lembrados na data: luto e lembrança daqueles que morreram na defesa da causa operária; protesto, luta e consciência de classe; dia de festa, descanso e feriado nacional; e comemoração da cooperação entre empregados e empregadores. Nos dois primeiros, podemos perceber algo mais voltado ao trabalhador. Os outros são voltados a um momento de maior atenção ao patrão, que reformula no 1º de maio a festa e conciliação e nega todo seu contexto histórico de luta.

Não muito diferente do que vivemos hoje, já que desde o golpe que tirou Dilma Rousseff (PT) da presidência, em 2016, a classe trabalhadora tem amargado grandes derrotas e perda de direitos, mas parece permanecer alheia a tudo que acontece e que aconteceu a partir das reformas com falsos discursos que vinham para melhorar a vida do trabalhador. Com a reforma trabalhista realizada na gestão de do presidente não eleito, Michel Temer (MDB), assistimos ao fim da Consolidação das Leis Trabalhistas conquistadas na década de 1940 no governo de Getúlio Vargas, hoje reduzidas a acordos entre empregador e empregado, uma carteira de trabalho verde e amarela que não garante direitos ao trabalhador, mas apenas o único direito do capital, – o de ser explorado.

Depois da reforma trabalhista, veio a previdenciária para completar o processo de perda de direitos. Com ela a ampliação do tempo de trabalho para chegar à aposentadoria. Se com o fim da CLT, que hoje não lhe garante mais o direito de ar benefícios quando era demitido, com a reforma da Previdência, além do tempo de contribuição, também ocorreu a redução do valor final na aposentadoria impactando diretamente na vida dos trabalhadores.

Por isso, ocupar as ruas no 1º de maio, é mais do que achar lindo, é um ato de resistência, sobrevivência, denúncia e luta por diretos. Se lá no século ado os trabalhadores saíram às ruas em luta por direitos, hoje repetimos e continuaremos repetindo esses atos, até derrotarmos o golpe elegendo Lula presidente e depois até conquistarmos justiça social, porque só a classe organizada e mobilizada fará a diferença na real conquista dos seus direitos.

*Formada em história pela UFPB; especialista em Trabalho, Educação e Movimentos Sociais e Educação Popular e Convivência com o Semiárido, ambas pela Fio Cruz; e Integrante da Direção Estadual do MST pelo Setor de Formação.

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

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Editado por: Camila Garcia
Tags: golpe 2016
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