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GOLPE?

Na Bolívia, oposição se nega a dialogar e dispara contra policiais após 12 dias de paralisação

MAS-IPSP denuncia tentativa de golpe e movimentos convocam ato para exigir fim dos bloqueios em Santa Cruz

02.nov.2022 às 15h06
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Na Bolívia, opositores bloqueiam vias no departamento de Santa Cruz para exigir realização do censo nacional em 2023 - Alzar Raldes / AFP

Na Bolívia, a oposição realiza uma paralisação no estado de Santa Cruz há 12 dias para exigir que o governo de Luis Arce realize o censo demográfico nacional em 2023. A proposta do governo é realizar o censo em 2024, no entanto a medida é taxada como "irresponsável" pelos opositores. O presidente formou uma comissão de diálogo nacional para encontrar uma solução ao ime, mas a oposição se nega a negociar. 

O adiamento do censo, segundo o governo, se dá devido a questões técnicas e foi aprovado pelo Conselho Nacional de Autonomias (CNA), reunido na última semana em Cochabamba, com representatnes de todos os departamentos, menos de Santa Cruz. O governo Arce indicou o Ministro de Planejamento, Sergio Cusicanqui e o porta-voz da presidência, Jorge Richter, para formar uma comissão de diálogo. 

A greve por tempo indeterminado foi convocada no dia 22 de outubro pelo Comitê Interinstitucional, liderado pelo governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho; pelo reitor da Universidade Autônoma da região, Vicente Cuellar; e pelo líder do Comitê Cívico de Santa Cruz, Rómulo Calvo. A paralisação abrange a capital Santa Cruz de la Sierra e inclui bloqueios nas vias de o ao estado.

Cuellar e Calvo demonstraram disposição em dialogar com o governo nacional na última terça-feira (1º), mas o governador do estado se negou ao diálogo e convocou sua base mais radical a manter as barricadas nas rodovias.

Leia também: Estado "tem que ter a camisa nº 10", diz presidente da Bolívia em SP

"Estão tratando de camuflar como se fosse um movimento social, uma causa pelo censo, mas na verdade é um movimento político", analisa o cientista político boliviano, Yecid Velasco, em entrevista ao Brasil de Fato.

O ime está na proporcionalidade da representação parlamentar. Se o censo for realizado em 2023 e confirmar o crescimento populacional em Santa Cruz, o departamento, hegemonizado pela oposição, poderia ter direito a mais cadeiras na Assembleia Plurinacional da Bolívia a tempo das eleições legislativas de 2024.

Os bloqueios de vias e distúrbios realizados pelos opositores são vistos pelo Movimento Ao Socialismo (MAS-IPSP), partido governante, como uma tentativa de desestabilizar a gestão de Arce.

"O censo é uma ferramenta técnica para verificar nossas características demográficas e foi satanizado para romper com a ordem constitucional e desestabilizar o governo", denuncia a direção do MAS-IPSP em comunicado.

E agregam "o confronto violento é uma armadilha de quem não aceita viver em democracia, reconhecer seus compatriotas como cidadãos em situação de igualdade de direitos e oportunidades". 

"O Movimento ao Socialismo socilita novamente ao presidente Luis Arce e seu gabinete a resolução pacífica da conflitividade social gerada em torno ao censo para restituir a harmonia entre os bolivianos", publica o MAS-IPSP no Twitter 

Ao impedir o escoamento de mercadorias, a paralisação provoca perdas diárias de US$ 40 milhões (cerca de R$ 100 milhões), segundo o governo boliviano.

A ministra da Presidência, María Nela Prada denunciou a meios locais bolivianos que estaria sofrendo ameaças de morte e que grupos violentos realizam rondas em frente a sua residência com o fim de intimidar seus familiares.

O atual governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, foi um dos protagonistas do golpe de Estado de 2019. Camacho também é um dos líderes dos movimentos separatistas "Media Luna", região de maioria branca, rica em hidrocarbonetos, como o gás natural, e com forte presença do agronegócio, onde foram registrados conflitos separatistas em 2008. Ela abrange os estados de Tarija, Chuquisaca, Santa Cruz, Beni e Pando, no oriente boliviano, região fronteiriça com o Brasil.  

:: Saiba quem é "Macho" Camacho, líder do golpe na Bolívia e aliado de Ernesto Araújo ::

Camacho foi um dos denunciados no escândalo dos Panamá Papers, que revelou uma rede internacional de políticos que usavam empresas-laranja no Panamá para lavagem de dinheiro e evasão de impostos.


"Não à paralisação, sim ao trabalho": movimentos populares bolivianos exigem fim dos bloqueios que já duram 12 dias no departamento de Santa Cruz / Aizar Raldes / AFP

Na noite de terça, houve enfrentamentos entre a polícia e membros da União Juvenil Crucenhista (UJC) – grupo paramilitar da base política de Camacho -, em La Guardia, região metropolitana da capital do departamento de Santa Cruz, que terminaram com nove pessoas detidas. Segundo o ministro de Governo, Eduardo del Castillo, pelo menos seis patrulhas policiais foram destruídas. 

"A União da Juventude Crucenhista é um grupo delinquente e a própria Comissão Interamericana de Direitos Humanos defendeu que ele seja desarticulado por sua ação violenta durante o golpe de Estado", comenta Velasco.

O ministro de Saúde, Jeyson Auza, acusa o governador de Santa Cruz de cometer crimes de lesa humanidade, divulgando vídeos que mostram os manifestantes impedindo a agem de ambulâncias nas vias do departamento e atacando profissionais da saúde que tentam se locomover para seus locais de trabalho. O funcionário ainda afirmou que irá processar manifestantes que aparecem em vídeos bloqueando os veículos hospitalares. 

"Até em conflitos bélicos se respeita os profissionas da saúde e o trânsito de ambulâncias. Impedir a agem de ambulâncias, como acontece hoje em Santa Cruz, é um ato deplorável e equiparável a um crime de lesa humanidade", denunciou Auza.

Em resposta, movimentos populares iniciaram uma caravana na noite de terça, que partiu de San Julián e irá percorrer 140 km até a capital Santa Cruz de la Sierra, para exigir o fim da paralisação opositora. 

"São os movimentos sociais que estão defendendo o governo de Luis Arce, eleito com mais de 55% dos votos em primeiro turno, então ele tem o apoio dos cidadãos. É um grupo pequeno de oligarcas de Santa Cruz que tenta derrubar o governo, porque não conseguiram manter o governo golpista de Jeanine Áñez e agora querem quebrar o Estado", conclui Yecid Velasco. 
 

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: bolívialuis arcemas
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