Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Negligência

Braskem pagará R$ 1,7 bilhão de indenização por afundamento do solo para Prefeitura de Maceió

Os afundamentos começaram em fevereiro 2018, quando cinco bairros foram atingidos por conta da extração de sal-gema

21.jul.2023 às 11h59
São Paulo (SP)
Redação

Apesar do impacto constatado, comunidades do Flexal não estão incluídas no programa de compensação - Reprodução / TeleSUR

A empresa de petroquímica Braskem firmou um acordo, nesta sexta-feira (21), com a Prefeitura de Maceió de R$ 1,7 bilhão por causar o afundamento do solo em determinados bairros ao explorar minério na capital de Alagoas.  

O valor será destinado a obras nos bairros e para a criação do Fundo de Amparo aos Moradores (FAM). A empresa afirmou que "o Termo de Acordo Global estabelece a indenização, compensação e ressarcimento integral do município de Maceió em relação a todo e qualquer dano patrimonial e extrapatrimonial por ele ado, e está sujeito à homologação judicial", em nota divulgada nesta sexta-feira aos acionistas e ao mercado. 

Já a Prefeitura enfatizou que "o acordo não invalida as ações ou negociações entre a Braskem e os moradores das regiões afetadas". 

Os afundamentos começaram em fevereiro 2018, quando cinco bairros de Maceió (Pinheiro, Bom Parto, Mutange, Bebedouro e Farol) foram atingidos por conta da extração de sal-gema, que é formado no subsolo, a cerca de mil metros da superfície. Na ocasião, cerca de 14 mil imóveis foram condenados e 60 mil pessoas tiveram que deixar as próprias casas. 

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Brasil de Fato (@brasildefato)

O caso chegou a ser encaminhado à 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual foram apresentadas as violações de direitos das pessoas atingidas entre 28 e 30 de junho deste ano. 

Segundo Evelyn Gomes, dirigente do LabHacker e que participou das audiências da ONU, “teve algumas mortes indiretas, tiveram alguns suicídios que ainda estão sendo contabilizados. A imprensa não olhou para Alagoas, para a vida de 60 mil pessoas e mais toda uma população ao redor”, disse. “Acredito que por estarmos no Nordeste a invisibilidade é muito forte”, complementou. 

A ativista também afirmou que os auxílios não foram suficientes para reparar os danos desse caso. “O Bebedouro era um bairro histórico. O valor é incalculável para a perda cultural que tinha ali. Ninguém queria sair de suas casas. Então as pessoas se sentem injustiçadas pelos valores que receberam e uma não pode contar para outra quanto recebeu porque há um termo de sigilo em seus acordos”, concluiu. 


Casas das comunidades sob risco de afundamento e desabamento / Reprodução / TeleSUR

Controlada pelo grupo Odebrecht, hoje chamado Novonor, a empresa Braskem explora sal-gema em jazidas encontradas na década de 1960 na área urbana de Alagoas, sob anuência da ditatura militar e, posteriormente, de governos estaduais e municipais, além de órgãos de fiscalização. 

Para alcançar o minério, é necessário escavar a uma profundidade de cerca de mil metros. Com a exploração desenfreada de minas muito próximas umas das outras, um colapso provocou tremores de 2,5 pontos na escala Richter em 2018.  

Na época, o desastre foi tratado como “natural”, mas um estudo do Serviço Geológico do Brasil (RM) constatou a relação com as atividades mineiras, e a exploração foi paralisada em março de 2019. 

Naquele ano, foi criado o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF), alvo de protestos e criticado até hoje por não levar em consideração a dimensão total dos impactos e que, segundo a própria empresa, até hoje só efetuou a indenização de cerca de 9.500 pessoas. 

Muitas famílias deixaram suas casas e nunca foram indenizadas, enquanto outras ainda vivem em casas sob risco de afundamento, como é o caso das comunidades Flexal, que sequer foram incluídas no PCF e, quatro anos depois, vivem em bairros-fantasma, sob insegurança, com falta de serviços públicos, ruas alagadas e em casas com grandes rachaduras em risco de desabamento. 

Editado por: Leandro Melito
Tags: braskemdireito à moradiadireito à propriedade e à terradireitos civis e políticosdireitos sociais e econômicosmaceió
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MISOGINIA

Polícia Civil vai investigar ameaças de morte a deputadas de SP

Análise

‘Latidos’ de bolsonaristas buscam desgastar governo como estratégia para 2026, diz cientista político

REPARAÇÃO

Lula anuncia investimentos da União previstos no Acordo do Rio Doce

PESQUISA

Ipsos/Ipec: governo Lula é ruim ou péssimo para 43% dos brasileiros e bom ou ótimo para 25%

DIREITO À CIDADE

Conferência para debater questões urbanas do Recife recebe inscrições até esta quinta (12)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.