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massacre

Conflito no Oriente Médio chega ao 100º dia com quase 24 mil palestinos mortos

Benjamin Netanyahu afirma que a Corte Internacional de Haia não irá deter Israel; país é acusado de genocídio

14.jan.2024 às 14h03
São Paulo (SP)
Redação

Criança de acampamento improvisado na cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito: cerca de 85% da população de Gaza foi forçada a se deslocar - AFP

Neste domingo (14), o conflito no Oriente Médio chegou ao 100º dia, e a autoridade de saúde de Gaza afirmou que já são 23.968 mortos do lado palestino desde 7 de outubro. Philippe Lazzarini, chefe da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) afirmou no sábado (13) que a crise é "agravada pela linguagem desumanizante e o uso de água, comida e combustível como instrumentos de guerra". Ele alertou também para a situação das crianças de Gaza: "Toda uma geração de crianças está traumatizada e a cura levará anos. Milhares foram mortas, mutiladas e se tornaram órfãs. Centenas de milhares estão privadas de educação".

Apesar dos apelos internacionais, o massacre promovido por Israel parece longe de acabar. Também no sábado (13), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que "ninguém vai nos deter, nem Haia, nem o eixo do mal, nem ninguém mais". A fala do político fez referência ao processo que Israel enfrenta na Corte Internacional de Haia, na Holanda. A África do Sul acusa o país de cometer genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza. Na acusação, a advogada Adila Hassim destacou os seguintes pontos que, segundo ela, confirmam a intenção de provocar genocídio:

– uso de armas que causam destruição em larga escala,

– prática de designar uma "zona segura" para que os palestinos busquem refúgio e depois essas mesmas zonas serem bombardeadas,

– prática de privar palestinos de necessidades básicas: comida, água, saúde, combustível, saneamento e comunicação,

– destruição de infraestrutura, casas, escolas, mesquitas, igrejas, hospitais,

– grande número de crianças mortas, feridas e tornadas órfãs,

A acusação apresentada pela África do Sul é apoiada pelos 57 países que formam a Organização para a Cooperação Islâmica e por nações como o Brasil. Israel refuta a acusação, alegando que apenas está exercendo a autodefesa.

:: África do Sul acusa Israel formalmente de genocídio e pede fim de operações militares no primeiro dia de julgamento em Haia ::

Manifestações pelo mundo

O sábado (13) foi marcado por manifestações pelo cessar-fogo em todo o mundo. Em Washington, milhares de ativistas pró-Palestina se reuniram no segundo grande protesto desde 7 de outubro. O jornalista palestino Wael al-Dahdouh, da Al Jazeera, participou por vídeo-chamada. Ele se tornou um símbolo da violência cometida por Israel após perder a esposa, uma filha, dois filhos e um neto em ataques aéreos, além de ter sido ele mesmo atingido por um drone israelense. “As pessoas não tem sustento, comida ou água, um lugar para dormir, um banheiro e o que é necessário para a vida, não uma vida decente, mas apenas para se manter vivo", afirmou al-Dahdouh para a multidão reunida em Washington. Ilyasah Shabazz, filha de Malcolm X, também discursou. Entre os manifestantes, havia judeus ortodoxos antissionistas.


Manifestantes reunidos em Washington no sábado (13) acusam Joe Biden de financiar o genocídio cometido contra a população palestina / ROBERTO SCHMIDT / AFP

Israel também registrou protestos contra o governo de coalizão liderado por Netanyahu. Na capital. Tel-Aviv, os manifestantes pediram novas eleições. Em Haifa, o ex-ministro da Defesa Moshe Ya'alon (que ocupou o cargo no governo de Netanyahu entre 2013 e 2016) discursou para os manifestantes e acusou o governo de não priorizar a libertação dos reféns. 

Cronologia do massacre

O atual conflito teve início em 7 de outubro com um ataque massivo do Hamas a Israel. Cerca de 1200 pessoas foram mortas (a primeira estimativa foi de 1400 mortos, mas as próprias autoridades de Israel refizeram o cálculo) e por volta de 240 foram sequestrados. A resposta israelense foi imediata, como bombardeio a Gaza e corte de suprimento de comida, água, combustível e eletricidade. Após acordos, caminhões de ajuda humanitária puderam entrar no território, mas em quantidade muito menor do que a necessária. 

Entre 24 de novembro e 1º de dezembro, Israel e o Hamas fizeram uma trégua temporária. 105 reféns feitos pelo Hamas foram libertados, e 240 palestinos foram soltos de prisões israelenses – a maioria mulheres e menores de 18 anos que foram detidos, mas nunca chegaram a ser acusados. 

Desde então, não houve mais acordos para cessar-fogo.

 

Editado por: Raquel Setz
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