Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

disputa

Escolha de Nikolas e Caroline de Toni para presidência de comissões na Câmara estimula guerra cultural, diz analista do Diap

Comissão de Educação, agora liderada pelo parlamentar mineiro, tem nas mãos pautas de peso e R$ 180 milhões em emendas

07.mar.2024 às 00h53
Atualizado em 08.mar.2024 às 00h53
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Nikolas Ferreira - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Com a escolha de Nikolas Ferreiras (PL-MG) e Caroline de Toni (PL-SC) para o comando das Comissões de Educação e Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o governo tende a ter trabalho nesses dois colegiados ao longo do ano. É o que afirma o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Marcos Verlaine, para quem a gestão Lula vai precisar de "muito jogo de cintura" para lidar com a presença dos dois parlamentares nesses postos.

A Educação, por exemplo, tem nas mãos um montante de R$ 180 milhões a serem gastos nas chamadas emendas de comissão, ferramentas que permitem aos parlamentares uma canalização de recursos para projetos, entidades e outras ações nas suas bases estaduais. Pela competência que tem, o colegiado cuida de temas como direito à educação, recursos humanos e financeiros para a rede pública de ensino, política e sistema educacional, entre outros. "É uma área muito importante, com recursos relevantes no governo e por isso o governo vai precisar de muita estrutura e jogo de cintura para lidar com a presença do Nikolas na presidência porque isso não é uma coisa que lá na frente o PT pode tentar alterar por meio de negociação. Dificilmente o PL aceitaria", afirma Verlaine.

A escolha do deputado para o cargo gerou reações de nomes do PT e outros personagens do mundo político nos últimos dias. Em nota dirigida à imprensa, a Frente Parlamentar Mista da Educação, por exemplo, disse ter "profunda preocupação" com o assunto. O documento destaca que a comissão tem pela frente a discussão de matérias importantes sobre o setor educacional por parte do Legislativo. O grupo cita os temas do Novo Ensino Médio, do Plano Nacional de Educação e do Sistema Nacional da Educação. “O parlamentar não tem atuação na área ou profundidade para conduzir os trabalhos em um tema que é central para o desenvolvimento do país”, acrescenta a frente.

Do ponto de vista político, Verlaine interpreta a escolha do deputado para o colegiado como uma estratégia voltada ao acirramento da disputa ideológica entre esquerda e ala bolsonarista da Câmara. "É uma espécie de provocação, assim como foi feito no ado com a escolha de Marcos Feliciano (PSC-SP) para a Comissão de Direitos Humanos [em 2013]. Considerando essa experiencia anterior, o governo vai ter que ter muito jogo de cintura para evitar desgastes maiores e conter danos. Nikolas não está ali pra ajudar a resolver problemas na área de educação, e sim pra criar embaraços políticos. Isso está claro."  

O analista aplica o mesmo raciocínio à colocação da deputada Caroline de Toni na CCJ, maior colegiado da Casa e tradicionalmente o de maior disputa entre os partidos. Em geral, fica com o comando da comissão quem tem a bancada mais volumosa. Na legislatura atual (2023-2026), o posto é do PL, sigla com 96 cadeiras no plenário. O PT vem em segundo, com 68.  No ano ado, um acordo entre as duas legendas fez com que a sigla de Lula presidisse a CCJ em troca da entrega do posto para o PL em 2024.

"Claro que o governo não queria isso, mas foi inevitável, considerando o critério de proporcionalidade da Câmara. A escolha de um membro do PL se impôs. O drama maior, no caso, é a escolha de Caroline de Toni, já que ela é um nome do grupo que se engaja mais na guerra ideológica. A eleição dela para o cargo traz à tona esse conteúdo e certamente a tendência é que essa ala do PL use a CCJ como mais um espaço de muita confrontação. Esse é um movimento que cresceu na Câmara desde 2018, com a eleição de Jair Bolsonaro para a presidência, e esse segmento segue disputando pontos-chave do jogo político", analisa Verlaine.

Saúde

Na engenharia dos acordos feitos entre os blocos políticos, o PT ficou com a Comissão de Saúde, que deve movimentar este ano R$ 4,5 bilhões em emendas de comissão, a maior fatia do total de R$ 11 bilhões previstos para todas as emendas do tipo na Câmara em 2024. A verba faz do colegiado um espaço politicamente estratégico, mas outros elementos também colaboram para isso. Marcos Verlaine lembra a disputa do centrão pelo comando do Ministério da Saúde (MS), que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada, com previsão de R$ 232 bilhões para este ano.

"Para citar um caso concreto, o PP, por exemplo, sempre quis comandar o MS. Se a comissão ficasse com eles, a sigla não só teria o a um recurso enorme com as emendas, mas também poderia convocar com frequência a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fazer um jogo e criar um conjunto de imbróglios para tentar forçar a saída dela da pasta. Lembremos que toda vez que o Flávio Dino [então ministro da Justiça] era chamado para falar no Congresso ano ado, por exemplo, não havia nada muito concreto. Era pura guerra cultural, mas gerava desgaste, então, com uma comissão como a da Saúde sendo presidida por um aliado do governo, a chance de ocorrer algo do tipo se reduz", compara.  

Outras

A esquerda ficou também com a Comissão de Direitos Humanos (CDHM), que será presidida pela deputada Daiana Santos (PcdoB-RS), e a de Legislação Participativa (CLP), agora a cargo do psolista Glauber Braga (RJ). Outro destaque dentro do campo progressista é a eleição de Aliel Machado (PV-PR) para a presidência da Comissão de Cultura. Ao todo, os parlamentares definiram até agora 19 dos 30 presidentes de comissão na Casa. Confira na imagem a seguir a lista dos deputados escolhidos. 

Editado por: Thalita Pires
Tags: câmara dos deputadospresidência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Repercussão

Câmara autoriza licença para Zambelli; deputada é considerada foragida

Reconhecimento

Lula recebe título de doutor ‘honoris causa’ em universidade ‘herdeira de Maio de 68’ na França

Pedido de absolvição

STF julga recurso de Carla Zambelli para anular condenação

IMPOSTO

Revisão do IOF pode destravar combate a privilégios, mas levar a cortes sociais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.