Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

América do Sul

Instabilidade e incertezas: como ficou o mundo político da Bolívia após a tentativa de golpe de Estado

Divisão no partido governista e ameaça externa representam desafios para governabilidade; país vai às urnas em 2025

12.jul.2024 às 21h20
La Paz (Bolívia)
Karla Burgoa

Presidente Luis Arce foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado no dia 26 de junho - AIZAR RALDES / AFP

A Bolívia enfrenta um período de incertezas e divisões após a tentativa de golpe de Estado do dia 26 de junho, que deixou evidente ainda mais as fissuras políticas e sociais já existentes no país. As disputas pelo partido governista, o Movimento ao Socialismo (MAS) se acentuaram, com acusações e críticas entre suas maiores lideranças.

Em meio à crise, o ex-presidente Evo Morales voltou a criticar o atual mandatário, Luis Arce, e chegou a insinuar que a tentativa de golpe poderia ter sido uma ação orquestrada. "Que tipo de golpe é esse? […] Um golpe de Estado sem feridos, sem tiros, sem mortos", afirmou o ex-presidente em uma coletiva de imprensa na cidade de Sacaba, departamento de Cochabamba.

Em resposta, Arce rejeitou veementemente as acusações, enfatizando seu compromisso com a democracia e a estabilidade institucional. Ele argumentou que tais acusações são infundadas e buscam desestabilizar seu governo legítimo, sublinhando a importância de seguir os processos constitucionais para resolver disputas políticas e promover a unidade nacional.

'Sentimento de incerteza'

Para a cientista política boliviana Nadia López, a tentativa de golpe traz instabilidade aos bolivianos. Essa incerteza seria reflexo direto da profunda divisão política que afeta o MAS, o principal partido político do país.

“O que acontece em toda Bolívia, com a sociedade, é que se sente um cenário de dúvidas, visto que o maior instrumento político do país está dividido, e é por isso que a sociedade se encontra em divisão", disse ao Brasil de Fato.

Ainda segundo a pesquisadora, "também se nota que a oposição se encontra dividida, com dúvidas" e que "o sentimento de incerteza é reflexo da instabilidade política no governo".

Observar as divisões é importante para entender como chegarão os partidos para as eleições presidenciais de 2025. Para López, a fragmentação interna do MAS é um elemento crucial para a estabilidade política.

"Não há perspectiva de união política entre Morales e Arce, que antes eram aliados próximos. Veremos nas eleições 2025 ambos candidatos, em partido políticos diferentes", supõe a cientista política.

Crise econômica

Além das perturbações políticas, a economia do país já vinha dando sinais de instabilidade há meses por uma crise cambial refletida na ausência de dólares, o que gerou mobilização de vários setores da economia boliviana contra o governo.

Desde o ano ado, a entrada de divisas na nação andina sofreu uma drástica redução devido a uma queda nas vendas de gás, principal fonte de receita do país até 2020.

O impacto da escassez é visível no mercado informal, onde o dólar chega a ser negociado a cerca de 8 bolivianos (moeda local), acima da taxa oficial fixada pelo Banco Central da Bolívia, de 6,96 bolivianos. O impacto também pode ser notado em comércios das principais cidades, que chegam a desconfiar de bancos e pagamentos com cartão de crédito.

"A Bolívia atravessa uma situação econômica que resultou de um desequilíbrio da balança comercial do setor privado" defende o analista econômico boliviano Omar Velasco. Ao Brasil de Fato, ele explica que a atual conjuntura é resultado de um acúmulo de fatores e que "não pode ser atribuída a uma única istração".

"Há mais de 15 anos, a economia boliviana ou por um crescimento muito importante, sendo um dos países com maior desempenho econômico, inflação baixa, indicadores sociais chamativos, como a redução de pobreza. O governo de Evo Morales teve um ciclo chamativo do auge do gás natural no país, que teve um ponto de inflexão em 2015, quando, desde então, os recursos começaram a diminuir. A dependência excessiva da Bolívia na exportação de gás, sem diversificar a economia, nos deixou vulneráveis", afirma.

Velasco também cita fatores como a pandemia do novo coronavírus e argumenta que "fatores externos como a queda nos preços internacionais do gás contribuíram significativamente para a crise". "O governo de Arce herdou muitos desses problemas e a divisão política atual só dificulta a implementação de soluções", diz.

No início de junho, setores políticos e econômicos chegaram a realizar protestos devido à escassez de dólares. Nas ruas dos departamentos de La Paz e Cochabamba, bloqueios de vias ocorreram semanalmente, entre manifestantes a favor e contra o governo atual.

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: bolíviacrisedólarevo moralesgolpe de estadoluis arcemas
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

GERAÇÃO DE RENDA

12ª Feira de Economia Popular Solidária destaca o protagonismo de mulheres negras em Porto Alegre

DEPORTADOS

Governo de Israel confirma que barco com Greta e Thiago Ávila foi levado até o porto de Ashdod

Antirracismo

Pensadora estadunidense Ruth Gilmore lança livro no Brasil e avisa: ‘Abolição é processo contínuo’

DIGNIDADE

Ocupação Maria da Conceição Tavares, no centro de Porto Alegre, celebrou um ano nesse domingo (8)

'LAMENTÁVEL'

Por petróleo na Foz do Amazonas, governador do Pará tenta deslegitimar ciência como Trump e Bolsonaro, diz pesquisadora

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.