Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

VALE

Mais de cinco anos após o crime em Brumadinho (MG), rio Paraopeba não está livre dos rejeitos tóxicos

A Vale fez, até o primeiro trimestre deste ano, apenas 1% da limpeza planejada para 2024

20.ago.2024 às 16h32
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker

A destruição causada pela Vale, além de matar imediatamente 272 pessoas, atingiu territórios que vão muito além de Brumadinho - Foto: Nilmar Lage/MAB

Após cinco anos e meio do crime da Vale em Brumadinho, o rio Paraopeba ainda não está livre dos rejeitos tóxicos derramados pelo rompimento da barragem. A projeção da Aecom, empresa responsável pela auditoria do Plano de Recuperação Socioambiental de responsabilidade da mineradora, era de que fossem retirados os rejeitos de 54 km do rio até o final de 2024, mas a meta está longe de ser concluída. 

Segundo estimativas, se mantida a tendência atual, a dragagem de apenas 2 km do rio está prevista para ser realizada até maio de 2025. Conforme os últimos dados totais, divulgados em fevereiro pela Aecom, a Vale havia feito, até o primeiro trimestre deste ano, apenas 1% da limpeza planejada para 2024.

:: Entenda: Vale não retirou nem um terço dos rejeitos do Rio Paraopeba, cinco anos depois do crime ::

"A retirada lenta e pouco eficiente dos rejeitos pode potencializar ainda mais os danos socioambientais do rompimento. Por isso, o prolongamento dessa situação, além dos prejuízos ambientais, implica também na insegurança hídrica e alimentar para essas populações e no risco à saúde humana. As pessoas se sentem permanentemente ameaçadas nas suas diversas relações com o rio e com os usos da água", aponta Carla Wstane, diretora do Instituto Guaicuy. 

Segundo ela, as comunidades esperam respostas para sentir que estão tendo seus modos de vida devolvidos. E isso só poderá acontecer a partir do comprometimento por parte do poder público em divulgar os detalhes de todo o processo de recuperação, com a realização de análises contínuas que mostrem a real situação do rio.

Morosidade

A destruição causada pela Vale, além de matar imediatamente 272 pessoas, atingiu territórios que vão muito além de Brumadinho. Foram afetados ao menos 26 municípios. A estimativa do total de atingidos é de, no mínimo, 158 mil pessoas. Todas elas, de alguma forma, vivenciam diariamente as consequências do rompimento da barragem, que também afetam a relação com o Rio Paraopeba. 

Leia também: Vale não indenizou nem 6% das pessoas atingidas pelo crime em Brumadinho, segundo ATIs

Segundo Marcelo Barbosa, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), a arquitetura montada para recuperação do rio foi construída para dar errado, uma vez que a empresa que cometeu o crime é a mesma que diz o que deve ser feito e que também é responsável pelo processo. 

"Nos entristece. Já estamos no segundo semestre de 2024. Tem muito tempo de luta das populações para que o Rio Paraopeba fosse recuperado. Mas não nos surpreende que pouquíssimo foi feito pela empresa, pela própria arquitetura da reparação que foi montada, de uma forma que a gente já não concordava há muito tempo. Esse acordo judicial foi construído sem participação popular", denuncia. 

Reparação

A ausência de recuperação do rio também revitimiza os atingidos. Em 2022, por exemplo, as chuvas intensas registradas em Minas Gerais aumentaram o volume do rio e, após a água retornar ao leito, deixou toneladas de rejeitos em ruas e casas. Na época, atingidos que ajudaram a resgatar famílias ilhadas relataram manchas vermelhas e coceiras no corpo, devido à quantidade de substâncias tóxicas presentes na lama. 

Relembre: Três anos de Brumadinho (MG): "A lama contaminada aumenta o crime", destaca o MAB

Para Guilherme Camponêz, integrante da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Vale precisa, além de limpar o rio, reparar os danos causados pelos rejeitos presentes nas águas.

"Paralelo a isso, a empresa tem que garantir que a população tenha o à água. A população depende da água do rio, seja para produzir, seja para consumo humano. Ela [a Vale] precisa fornecer essa água para que as pessoas tenham essas condições. E também a reparação econômica, porque as pessoas dependiam daquela água para pesca, por exemplo. É isso o que estamos cobrando. Estamos organizando a população atingida para fazer luta para ter a reparação integral", reforça.

O outro lado

O Brasil de Fato MG procurou a Vale para comentar sobre as denúncias, mas a mineradora não respondeu até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
Tags: brumadinhocontaminaçãomineraçãovale
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Mercado ilegal

Seis em cada dez apostadores usaram bets ilegais este ano, mostra pesquisa

SOLIDARIEDADE

Marcha Global para Gaza reúne 10 mil pessoas no Cairo contra genocídio na Palestina; 200 são presos

CINEMA

Festival Santa Cruz faz homenagens e conclui mostra de filmes

Diplomacia genocida

Argentina afronta palestinos e direito internacional ao mudar embaixada para Jerusalém, diz especialista

ARTE E MEMÓRIA

Espetáculo resgata a história de Jurema Finamour, silenciada durante a ditadura militar

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.