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Assembleia Geral

Ministro das Relações Exteriores de Cuba diz à ONU que ‘somente a superação do capitalismo’ pode salvar a humanidade

“Cuba continuará a defender seu direito soberano à independência e a construir o socialismo”, afirmou

29.set.2024 às 19h20
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes

Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, na ONU - ONU

O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez, advertiu no sábado (28), na Assembleia Geral da ONU, sobre as “doutrinas militares agressivas de dominação, expansionismo e supremacismo” que estariam “minando a paz e a segurança internacionais”. Observando que o aumento vertiginoso dos gastos militares globais constitui um “perigo de uma hecatombe nuclear” que considerou “real e imediato”. 

“Pelo nono ano consecutivo, os gastos militares globais estão aumentando, atingindo um recorde de US$ 2,44 trilhões (mais de R$ 13 trilhões) em 2023, inclusive no desenvolvimento de armas nucleares”, destacou, afirmando que “não haverá paz sem desenvolvimento”. 

No contexto em que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável não serão alcançados, o chanceler cubano criticou setores políticos que tentam ignorar os acordos supranacionais.

“As crises são estruturais, determinadas pelo sistema imperialista e pela ordem internacional que nos é imposta. Nenhum problema será resolvido minando o caráter intergovernamental das Nações Unidas, como alguns querem, ou enfraquecendo seu papel essencial na promoção do desenvolvimento sustentável para todos”, enfatizou.

Entre as “crises estruturais”, citou a crescente desigualdade e o “avanço inexorável” das mudanças climáticas. Considerou que a crise multidimensional em que o planeta se encontra “confirma a tese de 1992 do presidente Fidel Castro Ruz”, quando em um famoso discurso no Rio de Janeiro disse que “uma importante espécie biológica corre o risco de desaparecer: o homem”.

“Somente a superação do imperialismo e do capitalismo e, nesse processo, a fundação de uma nova ordem internacional podem salvá-lo definitivamente”, assegurou o chanceler cubano. 

“Uma ordem internacional justa e democrática que garanta a paz e “o equilíbrio do mundo”, o exercício do direito ao desenvolvimento por parte de todos os Estados; em condições de igualdade soberana, que amplie e fortaleça a participação e a representação dos países em desenvolvimento nos processos de governança, tomada de decisões e formulação de políticas em nível global; que proporcione o bem comum e a prosperidade de todos os povos, em harmonia com a natureza e o manejo sustentável dos recursos naturais, e que assegure o exercício de todos os direitos humanos para todas as pessoas”.

O bloqueio como uma forma de guerra

Rodriguez disse que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba “foi concebido como uma de suas principais armas de agressão para destruir a economia cubana”.

“Ele busca impedir a renda financeira para provocar o colapso da economia e gerar uma situação de instabilidade política e social”, disse Rodriguez, acrescentando que ‘o dano é visível e tem repercussões na vida de todos os cubanos’.

Da mesma forma, o ministro das Relações Exteriores de Cuba garantiu que o bloco não é apenas um conjunto de medidas econômicas e comerciais, mas também constitui “a mais feroz campanha de desinformação e calúnia e a tentativa perene de interferência (dos Estados Unidos) em nossos assuntos internos”.

“Essas ações violam o direito internacional. Elas violam os propósitos e princípios desta Organização e inúmeras resoluções adotadas pela Assembleia Geral”, afirmou.

Desde 1992, todos os anos, o mais alto órgão de debate da ONU tem votado esmagadoramente a favor das resoluções propostas por Cuba, exigindo o fim do bloqueio, por considerá-lo uma violação da Carta da ONU. Desde então, as únicas exceções que invariavelmente se opõem à resolução são os Estados Unidos e Israel, junto com um ou outro aliado ocasional. Este ano, a Assembleia Geral das Nações Unidas deverá debater o projeto de resolução de Cuba sobre o bloqueio pela trigésima segunda (32ª) vez, nos dias 29 e 30 de setembro.

De acordo com o informe apresentado por Cuba à ONU este ano, o país perde aproximadamente de mais de US$ 421 milhões (R$ 2,3 bi) por mês, ou mais de US$ 13,8 milhões por dia. Uma quantidade imensa de dinheiro que o país não pode usar para melhorar a situação social de sua população. Em meio a uma grave crise econômica que afeta o país, estima-se que, na ausência do bloqueio, o PIB de Cuba poderia ter crescido cerca de 8% em 2023.

Em tom irônico, o ministro das Relações Exteriores afirmou que as próximas eleições nos EUA são “um assunto apenas para os americanos”, apesar do “hábito nefasto e histórico do governo desse país de interferir nas eleições e nos assuntos internos de todos os Estados membros da ONU, incluindo os de seus aliados”.

No entanto, ele ressaltou que “qualquer que seja o resultado eleitoral, Cuba continuará a defender seu direito soberano à independência e a construir o socialismo, como nós cubanos decidimos, sem interferência estrangeira. Também continuaremos a defender uma relação respeitosa e construtiva com os Estados Unidos”.

 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: bloqueiocrise climáticacubaestados unidosimperialismoonu
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