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e sem transgênicos

Claudia Sheinbaum assume presidência no México prometendo maiores direitos sociais e crescimento econômico

Nova presidenta mexicana afirmou que se inicia uma nova fase de transformação social no país

02.out.2024 às 13h51
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Claudia Sheinbaum tomou posse no Congresso mexicano e reforçou as propostas de transformação social - CARL DE SOUZA / AFP

A posse da presidente do México, Claudia Sheinbaum, nesta terça-feira (1), foi marcada pelo que ela chamou de “início da segunda fase da Quarta Transformação”. Em discurso no Congresso mexicano, Sheinbaum foi nomeada a primeira mulher presidenta da história do México, falou sobre as propostas para os diferentes setores e reforçou que o processo de mudança social está apenas começando no México.  

O nome Quarta Transformação foi dado pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO) para definir as mudanças políticas, sociais e econômicas de seu governo. Sheinbaum afirma que essa política entra agora em um novo estágio, de ampliação ainda maior dos direitos sociais e crescimento econômico. Além disso, ela destacou que a chegada de uma “presidenta” ao poder no México é um marco na história do país.

“Começa a segunda etapa da Quarta Transformação da vida pública do México. Depois de 503 anos, chegamos agora, as mulheres, para conduzir o destino da nação. Não chego sozinha, chegam todas. O povo do México disse de forma clara que é tempo de transformação e de mulheres. Durante muito tempo as mulheres foram anuladas. Agora, os tempos são outros”, afirmou. 

Ela também destacou a importância das mulheres para a sociedade mexicana e lembrou da participação de mulheres na revolução de 1910.

Logo no início do seu discurso, ela elogiou Obrador. Segundo Sheimbaun, o ex-presidente foi “um dos grandes, o dirigente político e lutador social mais importante da história moderna. O presidente mais querido, só comparado a Lázaro Cárdenas”. Durante a cerimônia, a presidenta eleita olhou para AMLO, que ou a faixa presidencial para ela e disse: “Você não precisou colocar nome em ruas, avenidas e bairros. Você estará sempre no coração do povo do México”. 

A presidenta destacou os feitos do governo, como tirar 9,5 milhões de mexicanos da linha da pobreza, de acordo com o Banco Mundial, o que representa 8% da população mexicana. Sheinbaum disse que isso foi conquistado sem precisar de políticas neoliberais ou ajustes fiscais. 

“9,5 milhões de mexicanos saíram da pobreza. Como somos um dos países com menos desemprego? Como subimos o salário mínimo e não aumentamos a inflação? A resposta é que mudamos o modelo de desenvolvimento do país. Do fracassado modelo neoliberal do regime de corrupção e privilégios amos para o humanismo mexicano. Por isso, falamos de uma transformação profunda”, disse.

A ênfase em uma política antiliberal também foi marcante na cerimônia de posse. Para ela, o período de 36 anos de neoliberalismo, antes da chegada de Obrador ao poder, custou muito ao povo e construiu ideias de que a liberdade só existiria em uma sociedade regida pelo mercado e de que a corrupção é inerente ao governo. De acordo com ela, tudo isso é falso e foi possível crescer a economia reduzindo desigualdades. 

Os presidentes Lula, (Brasil), Gustavo Petro (Colômbia), Gabriel Boric (Chile) e Xiomara Castro (Honduras) estiveram na cerimônia e foram mencionados pela presidenta durante a posse.  

Propostas apresentadas

Sheinbaum também deu um aceno aos empresários ao afirmar que vai manter a autonomia do Banco Central do México e que os investimentos estrangeiros estarão seguros no país. A presidenta também afirmou que terá uma política fiscal responsável, uma proporção razoável entre dívida e PIB. 

Ela defendeu uma política exterior de respeito à autodeterminação, não intervenção e solução pacífica de controvérsias. Disse que vai construir mais de 1 milhão de moradias para jovens e prometeu uma linha de crédito específica para a reformas em casas. Ela falou também sobre a necessidade de expandir as linhas de trens no país, consolidar o sistema de saúde universal e ampliar em 300 mil o número de vagas em universidades.

A presidenta eleita reforçou também a proposta de ter uma aposentadoria universal para idosos e pessoas com deficiência, além de não aumentar o preço dos combustíveis em termos reais. “Estaremos convocando os empresários nas próximas semanas para confirmar que eles manterão sem aumentos o preço da cesta básica”, disse. 

Para a segurança, Sheinbaum disse que é necessária uma articulação entre o governo federal, estados e municípios que dê continuidade à uma política que já conseguiu reduzir o números de homicídios para 24 em cada 100 mil por ano em 2023. 

Em seu discurso, ela apoiou a reforma judicial aprovada por Obrador, na qual os magistrados da Suprema Corte serão eleitos por voto popular. A presidenta garantiu que os direitos e salários dos atuais trabalhadores do Judiciário estão a salvo.

Ela terminou o discurso falando sobre a necessidade de mudanças na produção agrícola. A proposta é proibir o plantio de milho transgénico e avançar na autossuficiência alimentar. “Seremos auto suficientes não só em milho branco, como em outros cultivos. O objetivo é promover comércio e preços justos para alimentar mais de 22 milhões de famílias”, disse. 

Do lado de fora do Palácio Nacional, sede do Executivo, Sheinbaum foi recebida por milhares de mexicanos e recebeu o bastão de mando, símbolo da cultura indígena que é entregue ao presidente eleito.

“A democracia é o governo do povo, pelo povo e pelo povo. Com o povo tudo, sem o povo nada”, finalizou. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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