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Futuro de Gaza

Governo em Gaza ‘será próximo à resistência’, afirma representante da Frente Popular para a Libertação da Palestina no Brasil

Ao BdF, Hisham Alqam rejeitou participação da Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, na política do enclave

25.jan.2025 às 14h00
São Paulo (SP)
Duda Blumer

Para representante da Frente Popular para a Libertação da Palestina no Brasil a resistência palestina obteve “vitória” com o acordo de cessar-fogo - BASHAR TALEB/AFP

O cessar-fogo alcançado entre Israel e o grupo de resistência palestino Hamas na Faixa de Gaza, que está em vigor desde o último domingo (19), prevê três fases de acordo, sendo a última sobre a reconstrução e governança do enclave palestino caso ambos os lados respeitem os pontos firmados e as negociações tenham êxito.

Apesar do acordo ainda estar na primeira fase, com a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos como seu principal ponto, o futuro político de Gaza já é debatido. 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeita qualquer envolvimento do Hamas no governo. A Autoridade Nacional Palestina (ANP), sob a liderança do presidente Mahmoud Abbas – governo que resultou dos acordos entre Israel e a Palestina em 1993 – afirma que está pronta para assumir "toda a responsabilidade" em Gaza depois da guerra. 

Entre as forças de poder, também deve-se considerar os demais partidos políticos palestinos, como a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) e grupos de resistência do enclave, como a Jihad Islâmica. 

“Quando falamos sobre o dia seguinte em Gaza, essa questão é uma questão palestina. Não são os europeus, estadunidenses, árabes e israelenses que vão decidir quem vai istrar Gaza”, afirma o representante da FPLP no Brasil, Hisham Alqam, ao Brasil de Fato.

Alqam afirma que a ANP também não governará Gaza, “porque Abbas é parte do projeto israelense e sionista nesta guerra”. O futuro governo em Gaza, no pós-guerra, “será um governo próximo à resistência, não contra ela”. “Há pessoas armadas que fazem parte da segurança de Gaza, elas são divididas entre o Hamas, a Jihad Islâmica, e outros grupos de resistência. E cada um pertence a uma função”, explica. 

Apesar das negociações para governança em Gaza ainda estarem distantes, para Alqam, a resistência palestina obteve uma “vitória” com o acordo de cessar-fogo alcançado.

“Quando dizemos vitória, significa que o inimigo não conseguiu atingir seus objetivos. Israel, depois do 7 de outubro, queria recuperar seus reféns, e não conseguiu; queria destruir a resistência, e não conseguiu; queria explorar todas as pessoas fora de Gaza, e não conseguiu. O povo palestino está engajado e se recusa a ir embora. Tudo isso significa que não atingiram seus alvos, e isso é uma vitória para a resistência local, que ainda está em Gaza”, avalia. 

O representante da FPLP afirma que “Israel foi forçado a fazer o acordo”. “Não é algo que eles escolheram, porque foi alcançado oito meses atrás, mas Netanyahu se recusou a aceitá-lo [na época]”. Ele “foi forçado a aceitar [o cessar-fogo] porque não conseguiu acabar com a resistência palestina”.

Alqam revela ainda que com a chegada de Trump [à Presidência dos Estados Unidos], oficiais do exército israelense enviaram uma carta ao presidente republicano pedindo-lhe para “forçar Netanyahu a parar com a guerra, caso contrário seria uma catástrofe para Israel”. 

Contudo, apesar de respeitar o cessar-fogo em Gaza, Israel se voltou contra a Cisjordânia, em especial contra o campo de refugiados de Jenin, onde vivem mais de 24 mil pessoas. Segundo a emissora Al Jazeera, as forças de Tel Aviv já mataram 14 pessoas e feriram dezenas desde a instalação da operação “Muros de Ferro” na região, na última terça-feira (21).

“Israel diz que está lutando contra o Hamas porque o grupo é considerado terrorista em vários países europeus. Mas, na verdade, está lutando contra o povo palestino inteiro. Eles querem destruir toda e qualquer tipo de resistência, em Gaza e na Cisjordânia”, afirma.

Na análise de Alqam, Netanyahu “quer e precisa continuar lutando”. “Se não for no Líbano, é em Gaza, se não for em Gaza, é na Cisjordânia, e talvez no Irã nos próximos dias. Isso porque quando a guerra acabar, ele será levado à Corte e à prisão”, afirma, referindo-se ao mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelense emitido pelo Tribunal Pena Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade durante sua guerra em Gaza. 

Reconstrução de Gaza

Ao falar sobre o futuro político e as ofensivas israelenses no Oriente Médio,  Alqam não desconsidera a reconstrução da Faixa de Gaza, tema também para a terceira e última fase do acordo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), levaria mais de 15 anos para remover as 40 milhões de toneladas de destroços causadas pelos bombardeios israelenses contra a infraestrutura de Gaza.

A ONU também estimou que apenas a limpeza do enclave poderia custar de U$500 a U$600 milhões (mais de R$3 bilhões).

“A reconstrução de Gaza é para ajudar nosso povo, e nós estamos trabalhando em todo o mundo para enviar o que for necessário para ajudar”, afirma o representante da FPLP. 

Mas reconhece que “há países e grandes empresas” que veem Gaza como “uma oportunidade de negócios, de modo que desejam participar da reconstrução porque querem ganhar algum dinheiro”. 

“Mas temos certeza de que o povo palestino tem muitos amigos em todo o mundo e eles já estão dispostos a ajudar e a reconstruir Gaza”, acrescenta. 
 

Editado por: Leandro Melito
Tags: gazaisraelresistência
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