Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Economia

JUROS

Mesmo com a economia desacelerando, Selic deve seguir em alta e alcançar maior nível desde 2006

Comitê de Política Monetária do BC subiu taxa básica de juros de 13,25% para 14,25% na quarta-feira

20.mar.2025 às 15h39
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Diretores do Banco Central integram Copom e definem taxa básica de juros do país - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (19) elevar a taxa básica de juros da economia nacional de 13,25% para 14,25% ao ano. O aumento colocou a chamada Selic no maior patamar desde 2016. Segundo o próprio Copom, entretanto, em maio, a taxa deve alcançar seu maior nível desde 2006.

Desde agosto daquele ano, ainda no primeiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Selic não supera os 14,25%. Naquele mês, o Copom, na época presidido por Henrique Meirelles, baixou a taxa básica de juros de 14,75% para 14,25%. Em quase 19 anos, ela nunca mais superou aquele patamar.

O Copom, agora presidido por Gabriel Galípolo, sinalizou que isso deve ocorrer após a próxima reunião do colegiado, marcada para os dias 6 e 7 de maio. A previsão está registrada no comunicado do órgão emitido na noite de quarta.

“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, antecipou o Copom.

Qualquer que seja o aumento, a taxa Selic estará no maior nível desde 2006.

“O histórico do Banco Central mostra que o BC não interrompe subitamente nenhum ciclo de elevação da Selic”, explicou José Luis Oreiro, economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), que prevê pelo menos outras três elevações da taxa.

Para ele, o Copom deve elevá-la em 0,75 ponto em maio, a colocando em 15% ao ano. Na reunião seguinte, em julho, a Selic deve subir mais 0,5 ponto e chegar a 15,5% ao ano. Já em setembro, a taxa subiria mais 0,25 ponto, alcançando os 15,75% ao ano.

A última vez que a Selic esteve em tal patamar foi em maio de 2006.

Weslley Cantelmo, presidente do Instituto Economias e Planejamento, também prevê novas altas da Selic considerando o comportamento histórico do BC, apesar de não ter detalhado até onde a taxa básica de juros deve ir.

Economistas de bancos estimam que a Selic feche o ano em 15% ao ano.

Efeitos da alta

Tanto Cantelmo quanto Oreiro veem a Selic atrapalhando a economia em 2025. 

Cantelmo disse que a atividade econômica já a por uma desaceleração – ou seja, continua crescendo, mas num ritmo menor do que o anterior. “Isso está acontecendo e a tendência é que se intensifique”, afirmou.

Segundo ele, indicadores da indústria e do setor de serviços mostram essa redução do ritmo de crescimento já por conta dos primeiros aumentos da Selic, em 2024.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre do ano ado, a economia brasileira cresceu menos do que em todos os outros trimestres do ano. Foram 0,2% na comparação com o trimestre anterior.

Oreiro ressaltou que os efeitos completos de cada elevação da Selic só são visíveis depois de seis ou nove meses do seu anúncio. Considerando isso, a desaceleração da economia deve se intensificar a partir do segundo semestre deste ano.

“Isso não significa que o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] de 2025 será negativo. Mas entre o final de 2025 e começo de 2026, devemos ter uma recessão técnica [dois trimestres consecutivos de queda no PIB]”, disse ele. “Isso significa, por exemplo, alta do desemprego. O mercado de trabalho em 2025 deve ficar pior do que foi em 2024.

O que é Selic?

A taxa Selic é referência para a economia nacional. É também o principal instrumento disponível para o BC controlar a inflação no país.

Quando a Selic cai, os juros cobrados de consumidores e empresas ficam menores. Há mais gente comprando e investindo. A economia cresce, criando empregos e favorecendo aumentos de salários. Os preços, por sua vez, tendem a aumentar por conta da demanda.

Já quando ela sobe, empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros. Isso desincentiva compras e investimentos, o que contém a inflação. Em compensação, o crescimento de toda a economia tende a ser prejudicado.

Sabendo disso, desde que assumiu o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende uma redução da Selic. Indicados por Lula para o BC, incluindo o presidente Gabriel Galípolo, têm contrariado visões do Planalto.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), isentou Galípolo e os novos diretores do BC sobre a Selic. “Você não pode, na presidência do Banco Central, dar um cavalo de pau depois que assumiu [o cargo]. Isso é uma coisa muito delicada. Um novo presidente, com os novos diretores, eles têm uma herança a istrar, mais ou menos como eu tive uma herança a istrar em relação ao Paulo Guedes”, disse, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Por outro lado, na mesma entrevista, Haddad cobrou o BC pelo controle da inflação. “Nós queremos uma inflação cada vez mais comportada, sabendo que, quando ela sai da banda, o Banco Central tem que tomar providência”, disse.


Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: inflaçãojurosselic
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

política econômica

‘Mercado controla’: Banco Central é criticado por manter juros a 13,75%

UMA OUTRA REFORMA

‘Como um país tão desigual isenta de imposto o 1% mais rico da população’, questiona Haddad

Selic em debate

‘Cenário apertado’: Por que o Copom vê a queda do desemprego como algo ruim para a economia?

Economia

‘Faria Lima pensa no lucro; eu penso no povo’, afirma Lula

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.