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MEMÓRIA E JUSTIÇA

Legado de Honestino Guimarães, que completaria 78 anos hoje, segue vivo

Desaparecido pela ditadura militar em 1973, Honestino inspira luta estudantil da atual geração

28.mar.2025 às 19h26
Atualizado em 29.mar.2025 às 14h14
Brasília (DF)
Bianca Feifel
Memorial em homenagem a Honestino Guimarães na Universidade de Brasília

Memorial em homenagem a Honestino Guimarães na Universidade de Brasília - Foto: Flávia Quirino/Brasil de Fato

Honestino Monteiro Guimarães, liderança histórica do movimento estudantil durante a ditadura militar, estaria completando 78 anos neste 28 de março. Aluno exemplar do curso de Geologia da Universidade de Brasília (UnB), Honestino foi sequestrado pelo regime em 1973, aos 26 anos. Seu corpo nunca foi encontrado. Apesar da morte precoce, seu legado segue vivo.

Para Betty Almeida, professora aposentada e autora do livro Paixão de Honestino, refletir sobre a trajetória do líder estudantil é essencial na situação política atual. “Vivemos uma democracia conquistada com o sacrifício de Honestino e de tantos outros, mas estamos sitiados por forças reacionárias muito poderosas, que exigem nossa energia e disposição de luta se quisermos manter as conquistas sociais e políticas que custaram tanto esforço e sacrifício. Honestino vive!”, afirma.

Honestino foi o primeiro estudante a receber um diploma póstumo emitido pela UnB. Ele se juntou a outros jovens desaparecidos pela ditadura que receberam a diplomação póstuma por universidades brasileiras. A USP foi a primeira a diplomar Alexandre Vannucchi Leme e Ronaldo Mouth Queiroz.

O documento de conclusão de curso foi entregue ao primo de Honestino, Sebastião Lopes Neto, em uma cerimônia realizada em julho do ano ado. A então reitora da UnB,  Márcia Abrahão, fez um pedido público de desculpas aos familiares: “A UnB pede desculpas à família de Honestino Guimarães”.

“O caso do Honestino é um daqueles que chamamos de ‘desparecido total’, há poucos indícios sobre como ele foi capturado, pra onde foi levado, o que foi feito com seu corpo”, diz Paula Franco, historiadora e pesquisadora sobre comissões da verdade e ditadura.

“Ao mesmo tempo, estranhamente, ele segue sendo uma presença: seja na sua imagem, congelado como o rapaz de 20 e poucos anos que nunca vai envelhecer, como a cadeira vazia na União Nacional dos Estudantes, ou por meio de seus textos carregados de convicção e esperança.”

Honestino Guimarães nasceu em 1947, em uma família humilde de Itaberaí, município do interior de Goiás. Mudou-se para Brasília com sua família nos anos 60, onde estudou e se organizou politicamente. 

Foi fundador do grêmio estudantil do Colégio Elefante Branco. Após completar o ensino básico na rede pública, foi aprovado na primeiro colocação do vestibular da UnB, em 1964.

Honestino também foi um dos fundadores da Ação Popular – Marxista-Leninista (APML). Na UnB, foi eleito presidente do diretório acadêmico (DA) de Geologia e enfrentou sua primeira prisão em 1967, acusado de fazer pichações contra o governo do general Costa e Silva. 

Mesmo preso, o jovem foi eleito presidente da Federação dos Estudantes Universitários de Brasília (FEUB) em 1968, mesmo ano em que foi expulso da universidade. A expulsão foi revertida pelo Conselho Universitário da UnB em junho deste ano. Faltavam apenas 11 créditos para o estudante completar o curso de geologia. 

Honestino se tornou presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1969. Viveu na clandestinidade até 1973, quando foi sequestrado pelo regime militar aos 26 anos e nunca mais foi encontrado. 

A entidade, que foi batizada em homenagem a Honestino Guimarães, se inspira na trajetória do líder histórico para enfrentar os desafios atuais do movimento estudantil.

“No aniversário de Honestino é impossível não olhar pra cada estudante, filho da classe trabalhadora que insiste em ocupar as universidades e se emociar”, afirma Sofia Cartaxo, diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE) e militante do Levante Popular da Juventude.

“Honestino morreu em nome da luta do povo. Morreu não, foi assassinado pela mesma classe que até os dias de hoje segue tentando matar as utopias da juventude e minar nossos direitos. Hoje é mais um dia pra se erguer por memória, verdade e justiça, mas também pelo futuro de um Brasil popular que construiremos pelas mãos dos jovens militantes.”

Editado por: Nicolau Soares
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