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Início Economia

Núcleo 4

Militares acusados de coordenar desinformação representam ponto central da tentativa de golpe, diz cientista política

Julgamento de desinformação no STF e I do INSS expõem desafios à democracia e à governabilidade, avalia Vera Chaia

06.maio.2025 às 11h22
São Paulo (SP)
Adele Robichez e Kaique Santos
STF julga nesta semana denúncia contra núcleo golpista acusado de espalhar desinformação, formado por militares

STF julga nesta semana denúncia contra núcleo golpista acusado de espalhar desinformação, formado por militares - Foto: Antonio Augusto/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta semana o julgamento da denúncia do chamado núcleo 4 dos envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), esse grupo foi responsável por espalhar notícias falsas sobre o processo eleitoral e por ataques virtuais contra instituições. Para a cientista política Vera Chaia, doutora pela USP e professora da PUC-SP, o grupo simboliza um ponto central da tentativa de golpe.

“O que me chama a atenção nesse quarto grupo é a presença marcante do Exército”, afirmou em entrevista ao Conexão BDF, da Rádio Braasil de Fato. “A marca do golpe está presente aí. O que eles fizeram foi todo um processo de desinformação, de ameaça em relação aos que não aderiram ao golpe, e uma propaganda de fake news muito bem pensada para desestabilizar a democracia”, avaliou. Chaia acredita que o STF manterá a linha dos julgamentos anteriores, com base na acusação formal da PGR.

Ao mesmo tempo em que o STF julga integrantes do núcleo golpista, setores bolsonaristas da Câmara articulam novas versões do projeto de anistia para os envolvidos nos ataques às sedes dos três Poderes. A proposta, que enfrenta resistência para ser pautada, agora ganha um projeto alternativo, que prevê penas mais brandas para réus considerados de menor importância.

Chaia criticou duramente a proposta: “Não cabe ao Legislativo esse tipo de papel, cabe ao Supremo Tribunal Federal. […] Isso justifica, na verdade, a impunidade. Se o projeto da anistia ou a proposta de rever essas penas ar, é a abertura para poder fazer tudo, que o Congresso, os amigos, vão resolver. Eu acho que não é por aí”.

Segundo ela, o movimento é inconstitucional. “Quem começou a polarizar e fazer uma atuação mais agressiva não foi o governo, mas a oposição, uma oposição ferrenha que usou da violência para manter ou para a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro. Portanto, apaziguar o país é manter todo esse julgamento do STF. Fazer qualquer tipo de revisão de penas não é função do Legislativo, e inclusive considero inconstitucional”, defendeu.

‘Hiperoposição’ usa I para desestabilizar governo

Vera Chaia também comentou a recente crise no Ministério da Previdência, que culminou na saída do ministro Carlos Lupi em meio a denúncias de fraudes no INSS. A cientista política acredita que uma I para investigar o escândalo, capitaneada pela oposição, tem como foco central desgastar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não investigar de fato o que ocorreu.

“Nunca tivemos uma oposição tão bem organizada. Há uma ‘hiperoposição’ muito forte, que tem todo o poder nas mãos porque chantageia o próprio Executivo. Estamos acompanhando o poder exacerbado do Legislativo em troca de cargos, de aprovações de propostas e negociações”, observou.

Com isso, Chaia teme que os trabalhos da I se concentrem apenas no período do atual governo, embora os casos tenham tido início ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Provavelmente vão começar a investigar a partir da posse do presidente Lula e podem ignorar o fato de que tudo começou no governo anterior.”

Para ela, a demora de agir foi um agravante para a crise recair no governo atual. “Houve um movimento muito lento do presidente Carlos Lupi, e sua substituição por Wolney Queiroz, que era o número dois do ministério, não resolve. A ideia é que a trama pode continuar”, criticou. Na visão da especialista, a falta de transparência é o que mais fragiliza a gestão. “Foi preciso que a PGR entrasse com a denúncia. O Executivo deveria ter acompanhado isso de perto desde o início.”

“No fim, quem sai mais prejudicado são os aposentados mais vulneráveis, os mais pobres, com problemas de saúde ou deficiências. É lamentável. Enquanto isso, vemos propagandas de previdência privada na capa dos jornais, mostrando que já há uma disputa por esse público”, concluiu.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Nathallia Fonseca
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