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SOBERANIA DE DADOS

Líder da oposição na Alep vai pedir investigação do ‘Descomplica Paraná’

Terceirização teve desclassificação de concorrentes

04.jun.2025 às 18h43
Curitiba (PR)
Manoel Ramires
Líder da oposição na Alep vai pedir investigação do ‘Descomplica Paraná’

Oposição questiona terceirização de serviço que já era prestado por órgãos do governo do estado. - Foto: Valdir Amaral/Alep

A Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) anunciou que vai pedir uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para o programa Descomplica Paraná. A suspeita é de favorecimento de contrato para uma empresa privada ao custo de R$ 817 milhões aos cofres públicos. O serviço previsto no programa poderia ser prestado pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). Além disso, a contratação sem competição e com vigência de cinco anos já havia sido questionada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) e pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

O anúncio do pedido de investigação foi feito pelo líder da Oposição, Arilson Chiorato (PT-PR) na sessão de ontem (3). Segundo ele, “o Executivo ignorou os alertas dos dois principais órgãos de fiscalização do Estado. Isso é grave e exige uma resposta institucional da Assembleia Legislativa”, disse o deputado Arilson.

O edital da licitação foi criticado por órgãos de controle. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) apontou sobrepreços em itens contratados e recomendou a suspensão do processo. Já o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), em decisão divulgada pela imprensa em 30 de outubro de 2024, também suspendeu a licitação, alegando que o edital restringia a competitividade e apresentava irregularidades apontadas pelo TCE.

O Descomplica Paraná já havia sido denunciado por funcionários da Celepar. Segundo eles, o Governo do Paraná decidiu terceirizar a operação do programa Descomplica Paraná, que promete centralizar o atendimento de serviços públicos em unidades físicas espalhadas por 18 cidades.

“O governo relançou o edital em janeiro de 2025, alterando parcialmente os termos e mantendo o consórcio como provável vencedor. O valor estimado do contrato ultraa R$ 950 milhões em cinco anos, podendo ser renovado e superar a marca de R$ 1 bilhão”, diz a nota dos funcionários.

Já Arilson destacou que o serviço terceirizado poderia ser prestado pela Celepar. No ano ado, o Descomplica gerou acréscimo de R$ 384 milhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná e gerou 2,9 mil empregos. O serviço, neste período, era prestado pelo serviço público estadual.

Descomplica Paraná

De acordo com o Governo do Estado, o programa acelera o processo de organização burocrática das empresas. Ele busca facilitar investimentos, gerar empregos e reduzir a carga burocrática, agilizando processos como abertura e fechamento de empresas, além de simplificar a obtenção de licenças e alvarás. Ele é inspirado no “Descomplica SP” e “Poupa Tempo”.

Processo que terceirizou o Descomplica teve três empresas, sendo duas desclassificadas. Foto: Gabriel Rosa/AEN | Foto: Gabriel Rosa/AEN

Terceirização teve desclassificação de concorrentes

Em maio de 2025, com desconto de 8,35%, foi homologado como vencedor do certame o consórcio CIX EXPERIENCE PARANÁ, pelo valor de R$ 871.293.969,00.

Para Paulo Jordanesson Falcão, advogado do Comitê de Trabalhadores Contra a Privatização da Celepar, a decisão da gestão estadual é questionável tanto do ponto de vista jurídico quanto istrativo.

“Ao insistir na terceirização de um serviço que poderia perfeitamente ser executado pela estrutura pública, o governo não apenas ignora uma decisão judicial, como despreza a capacidade técnica de órgãos como a Celepar. Estamos falando de um contrato estimado em R$ 1 bilhão e que envolve dados pessoais e sensíveis de milhões de paranaenses. É uma escolha política feita à revelia do interesse público”, afirma Falcão.

Já o Líder da Oposição deixou claro que a Oposição não é contra o Descomplica Paraná, mas sim contra a forma como o processo foi conduzido. Ele reforçou que o projeto poderia ter sido desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), empresa pública com reconhecida capacidade técnica, sem a necessidade de terceirização e com menor custo aos cofres públicos.

Editado por: Ana Carolina Caldas
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