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DIPLOMACIA

Com Espanha, Irlanda e Noruega, 75% dos países do mundo já reconhecem o Estado palestino

Dos 193 membros da ONU, 145 reconhecem Estado da Palestina, mas EUA vetam decisão na ONU

28.maio.2024 às 15h23
São Paulo (SP)
Redação

Cartaz do líder histórico palestino Yasser Arafat na capital libanesa, Beirute - AFP

Com o anúncio feito nesta terça-feira (28) por Espanha, Irlanda e Noruega, mais de 75% dos países membros da Organização das Nações Unidas já reconhecem o estado palestino. O reconhecimento, que enfureceu Israel, eleva para 145 o número de países que reconhecem o Estado palestino, de um total de 193 membros das Nações Unidas. 

A decisão dos países europeus representa uma mudança em relação à posição adotada por grande parte do Ocidente, como Estados Unidos, Canadá, maioria dos países da Europa Ocidental, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

O presidente espanhol, Pedro Sánchez, disse que este reconhecimento é uma "necessidade" para "alcançar a paz" entre israelenses e palestinos, além de ser "uma questão de justiça histórica" para o povo palestino. 

Esta decisão não é adotada "contra ninguém, muito menos contra Israel, um povo amigo (…) com quem queremos ter a melhor relação possível", indicou, acrescentando que o reconhecimento do Estado palestino reflete a "frontal, retumbante rejeição ao Hamas, que é contra a solução de dois Estados". 

O primeiro-ministro irlandês, Simon Harris, afirmou que a ação busca "manter viva a esperança" e pediu ao seu homólogo israelense, Benjamin Netanyahu, que "escute o mundo e detenha a catástrofe humanitária" na Faixa de Gaza.

O chefe da diplomacia da Noruega, Espen Barth Eide, considerou "lamentável que o governo israelense não dê sinais de compromisso construtivo" e pediu à comunidade internacional que redobre os esforços para apoiar a solução de dois Estados.

Já Israel – que está sendo acusado por vários países de cometer genocídio de palestinos na Faixa de Gaza e cujo primeiro-ministro pode ter sua prisão pedida pelo Tribunal Internacional Penal – rotulou Sánchez de ser "cúmplice na incitação ao assassinato do povo judeu". 

Mas o reconhecimento do estado palestino ocorre justamente em resposta ao massacre conduzido por Israel em Gaza, que matou mais de 36 mil palestinos, a maioria de mulheres e crianças, desde outubro. O reconhecimento de fato, no entanto, é impedido pelos EUA, maior aliado de Israel, que veta resoluções no Conselho de Segurança da ONU, como a de abril que concedia aos palestinos ingresso pleno como membro da entidade. 

Como começou?

A ideia de um estado palestino ganhou visibilidade em 15 de novembro de 1988. Na primeira intifada (revolta), o então líder palestino Yasser Arafat proclamou um Estado palestino independente com Jerusalém como capital.  

Ele fez o anúncio em Argel durante uma reunião do Conselho Nacional Palestino no exílio, que adotou como objetivo uma solução de dois Estados, um israelense e outro palestino. Na ocasião, a  Argélia reconheceu oficialmente o Estado palestino. Em poucas semanas, dezenas de países, incluindo a maioria dos Estados árabes, a China, a Índia e a Turquia, adotaram esta política. Pouco depois, foram seguidos por quase todos os países africanos e nações do bloco soviético.

Desde dezembro de 2010, primeiro o Brasil e depois a Argentina, a Bolívia, o Equador, o Chile, o Peru e o Uruguai reconheceram o Estado palestino. Na região latino-americana, Venezuela, Cuba, Nicarágua e Costa Rica já o tinham feito e Colômbia, Honduras e El Salvador também aderiram, marcando distância dos Estados Unidos, principal aliado de Israel. 

Em 2012, a ONU decidiu pela concessão aos palestinos do status de Estado observador nas Nações Unidas. A decisão abriu caminho para a adesão ao Tribunal Penal Internacional (TPI) em 2015 e permitiu o início de investigações sobre as operações militares israelenses nos Territórios Palestinos.

A partir desta época, a Autoridade Palestina lançou uma ofensiva diplomática em organizações multilaterais. A Unesco foi a primeira organização da ONU a abrir as portas aos palestinos em 2011, o que gerou a indignação de Israel e dos Estados Unidos, que abandonaram a organização, embora Washington tenha retornado a ela em 2023.  

Na Europa, a Suécia reconheceu o estado palestino em 2014. Outros seis países já tinham adotado esta política antes de aderirem à UE: Bulgária, Chipre, Hungria, Polônia, República Tcheca e Romênia.
Além de Espanha, Irlanda e Noruega, Eslovênia e Malta declararam em março que estão "dispostos" a reconhecer o Estado palestino, "quando surgirem as circunstâncias certas". 

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em fevereiro que o reconhecimento de um Estado palestino “deixou de ser um tabu”. Já o ministro francês das Relações Exteriores, Stéphane Séjourné, reiterou nesta terça-feira que considera que esta decisão deve ocorrer “no momento imediato”.

*Com AFP

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: espanhaestados unidosisraelnoruegapalestina
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