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Enchente

Mercado Público de Porto Alegre (RS) ainda tem obras e espera aumento de frequentadores e consumidores

Comerciantes se queixam de que recuperação dos prejuízos é lenta, mas confiam nas festas do final do ano

16.set.2024 às 19h28
Porto Alegre (RS)
Eugênio Bortolon

Mercado Público ficou 41 dias sem funcionamento - Foto: Jorge Leão

O Mercado Público de Porto Alegre ainda não está 100% em ação. Há obras no interior, as marcas da enchente de maio não sumiram completamente, falta uma boa pintura, o piso está sendo refeito em algumas áreas, as lojas continuam repondo e aprimorando os seus estoques. ados mais de quatro meses do início da enchente, ou 138 dias neste domingo (15), o que falta ainda é o retorno maciço dos visitantes, frequentadores habituais e consumidores. “O movimento está mais ou menos”, disse o garçom Lázaro Kieling. “Não dá ainda para festejar totalmente, mas vamos indo.” 

Reaberto no dia 14 de junho parcialmente, o Mercado Público de Porto Alegre ainda enfrenta dificuldades e prejuízos. Os comerciantes, sem se identificar, lamentam os dias parados, os gastos com a reconstrução, a perda total de produtos e esperam se recuperar com as festas de final de ano. O presidente da Associação dos Permissionários, Rafael Sartori, anda ocupado demais. Não consegue nem falar direito. É um bombeiro, apagando problemas e queixas de uns e outros, mas não desanima. Na sexta-feira (13) estava fechando alguns negócios e venda de carnes do seu estabelecimento no andar térreo para piquetes do Acampamento Farroupilha. Ele também perdeu muita coisa, as geladeiras, os freezers e os produtos ali armazenados. Teve que trocar tudo, mas recebeu ajuda federal, assim como os demais comerciantes. Sartori mesmo fez um vídeo agradecendo a boa vontade do governo e do ex-ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, em ajudar o Mercado.

Inaugurado em 1869, o Mercado já enfrentou várias intempéries, como incêndios, alagamentos e agressões à sua arquitetura, mas está, mais uma vez, se refazendo. A ‘mãe de santo’, paramentada a rigor e que fica na entrada principal, já está lá, firme e forte, sentada na sua cadeira, pedindo auxílio e vendendo alguns objetos religiosos. Dá suas bênçãos para todos que am. Deseja boas compras, mas nem todo mundo vai lá com esta intenção. Alguns só querem visitar, conhecer o local, como os turistas. 

Algumas lojas estão mais vistosas e bonitas com a troca de prateleiras, disposição dos móveis e sofisticação dos produtos que vendem. O local é considerado um dos principais centros de abastecimento de alimentos da cidade e o prédio é um ponto sempre exaltado pelas pessoas que vêm de fora da Capital. 


Reaberto no dia 14 de junho parcialmente, o Mercado Público de Porto Alegre ainda enfrenta dificuldades e prejuízos / Foto: Eugênio Bortolon

Situado no Centro Histórico da capital gaúcha, o empreendimento popular tem 104 lojas dos mais variados produtos, mais restaurantes e quiosques de artesanato, discos antigos, livros usados e quinquilharias em geral, mas nem tudo está funcionando. Várias bancas estão esperando o momento oportuno, ou desistiram do negócio, me conta um vendedor de livros do andar superior. 

As escadas rolantes já estão funcionando, mas os banheiros, as escadarias e os elevadores ainda não estão trabalhando a pleno. Ainda precisam de alguns reparos. O objetivo inicial, na reabertura, em junho, era atender 30 mil pessoas por dia, segundo a Associação dos Permissionários, mas a meta ainda não foi batida. A maioria dos 1,5 mil empregos foi mantida pelos lojistas. Alguns perderam o emprego. Dizem que é natural este vaivém no mercado de trabalho. Os prejuízos do Mercado ultraaram R$ 20 milhões com a parada e com o material levado e estragado pelas águas.

O lixo ainda é um problema em toda a área externa, mas isso é comum no Centro Histórico. As obras de revitalização do perímetro central são lentas, o que também colabora para a redução de frequentadores. Não há sinalização para o final das obras. As promessas e as datas da prefeitura já foram cansativamente alteradas, para desespero dos comerciantes.


ados mais de quatro meses do início da enchente, ou 138 dias neste domingo (15), o que falta ainda é o retorno maciço dos visitantes / Foto: Eugênio Bortolon

Novidades

O Mercado Público já está se articulando para atrair novos investimentos comerciais. Uma das novidades anunciadas é a instalação de uma microcervejaria de Ametista do Sul. A Mina Beer prepara o lançamento de franquias pelo Brasil, começando por Chapecó (SC) e de olho no ponto turístico da Capital. Estão na fase inicial de conversações. 

Outra atração que o local reserva é que a Maratona Internacional de Porto Alegre 2024 ará pelo interior do Mercado Público de Porto Alegre. A agem pela atração acontece na parte final da prova de 42,195 km. A 39ª edição da maratona será realizada nos dias 28 e 29 de setembro. O evento também inclui provas de 5 km, 10 km e 21,1 km.

A Associação dos Permissionários também pretende alugar novos espaços para interessados em se estabelecer ali. Todos possíveis e futuros comerciantes devem, é claro, ar pelos trâmites legais exigidos.


Editado por: Vivian Virissimo
Tags: enchentesrio grande do sul
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