Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Precarização

Novo Censo Agropecuário traz menos dados por falta de recursos

Pesquisa tem nova linha metodológica e menos detalhes; IBGE recebeu R$ 785 milhões, menos da metade da verba prevista

26.jul.2018 às 18h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
São Paulo (SP)
Rute Pina
O número de recenseadores também diminuiu: dos 80 mil previstos, foram contratados 26 mil

O número de recenseadores também diminuiu: dos 80 mil previstos, foram contratados 26 mil - Agência Brasil

Realizado com dois anos de atraso, o Censo Agropecuário de 2017, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (26), foi redesenhado para se adaptar a um corte orçamentário.

O instituto recebeu R$ 785 milhões, menos da metade do que chegou a ser orçado, para realizar a pesquisa. A previsão era de uma verba de R$ 1,6 bilhão. O número de recenseadores também diminuiu e, dos 80 mil previstos, foram contratados 26 mil.

Por isso, o novo modelo do Censo Agropecuário, cujos resultados preliminares foram divulgados nesta quinta-feira (26), traz informações menos detalhadas — o que marcou o censo anterior, de 2006. O questionário, por exemplo, não destrinchou como é feita a aplicação de agrotóxicos. As perguntas sobre a utilização de veneno se restringiram a se o produtor utiliza ou não as substâncias.

:: No Brasil, 2 mil latifúndios ocupam área maior que 4 milhões de propriedades rurais

:: Mulheres são apenas um quinto dos produtores que istram propriedades rurais

O destino dado a produção vegetal  — se ela é vendida diretamente no comércio, por exemplo — é outro dado que não está detalhado na pesquisa.

Além disso, o instituto mudou faixas de agrupamento etário e do tamanho das propriedades, o que não permite a total comparação das séries históricas.

De acordo com o pesquisador Antônio Carlos Florido, responsável pela gerência técnica do Censo Agropecuário, as mudanças metodológicas ocorreram por conta da nova verba.

"Tivemos que reduzir o tamanho da pesquisa em termos de variáveis a serem pesquisadas, para agilizar o tempo de coletas em cada estabelecimento, de modo que o mesmo recenseador conseguisse fazer mais de dois questionários por dia", disse.

"Na proposta orçamentária para 2017, não tinha nenhum recurso para o Censo. O que foi conseguido é uma emenda parlamentar que disponibilizou um recurso para o IBGE fazer o Censo [Agropecuário]. Tivemos que adaptar o projeto ao recurso que foi disponibilizado."

O coordenador chama as mudanças de remodelação e alega que elas não implicam em perda na qualidade das informações. Ele também afirma que o órgão seguiu recomendações internacionais para a elaboração do levantamento, para o estudo permanecer comparável entre países e para que ele consiga atender a demandas internas. Mas Florido pediu cautela com as comparações entre as pesquisas.

"É uma divulgação preliminar. Praticamente nós coletamos a informação, tiramos aqueles erros grosseiros do questionário e estamos divulgando algo preliminarmente", diz o pesquisador. "Há alteração de datas, período de referência em relação a todos os outros censos agropecuários."

Ele também pondera que mudanças metodológicas também pedem cuidado na análise dos dados. "Tem mudanças metodológicas que têm que ser lidas e compreendidas para não se analisar coisas diferentes", pontua Florido. "Por exemplo, a diminuição do número de estabelecimentos, em alguns estados, pode ter sido ocasionada por alguma mudança metodológica." 

Repúdio

Na época em que foi anunciada a redução do Censo Agropecuário, mais de 70 entidades como a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Rede de Estudos Rurais, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), se posicionaram contra as mudanças. 

A AGB pontuou que os cortes atingem “a possibilidade de construção de conhecimento sobre o agrário e o agrícola do país”.

Em entrevista ao Brasil de Fato em março de 2017, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (Assibge), Cassius de Brito, afirmou que a modificação prejudicaria séries históricas de dados. “O pessoal está chamando de ‘censo cadastro’”, diz o sindicalista. “Reduziu o questionário, o número de recenseadores a serem contratados. Cortou muita coisa.”

Segundo outras fontes do sindicato, a versão do questionário de 2017 teria dez páginas e, em 2006, tinha 24. 

Editado por: Tayguara Ribeiro
Tags: censoibgeradioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

DEPORTADOS

Governo de Israel confirma que barco com Greta e Thiago Ávila foi levado até o porto de Ashdod

Antirracismo

Pensadora estadunidense Ruth Gilmore lança livro no Brasil e avisa: ‘Abolição é processo contínuo’

DIGNIDADE

Ocupação Maria da Conceição Tavares, no centro de Porto Alegre, celebrou um ano nesse domingo (8)

'LAMENTÁVEL'

Por petróleo na Foz do Amazonas, governador do Pará tenta deslegitimar ciência como Trump e Bolsonaro, diz pesquisadora

INSTRUÇÃO PENAL

Defesas de Bolsonaro e Braga Netto confrontam Mauro Cid em depoimento no STF

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.